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Desenvolvimento da Linha 3 do Metrô em Riade

Riade, Arábia Saudita

Renderizado de la Estación Occidental
Empresa: ArRiyadh New Mobility Consortium (ANM)
Web: www.anm-metro.com
Localização: Riade (Arábia Saudita)
Nome: Julián Alonso Redondo
Habilitações: Engenheiro Técnico Topográfico
Cargo: Diretor do Departamento de Topografia
E-mail: [email protected]

Estudo de Caso

O consórcio ArRiyadh New Mobility Consortium (ANM) foi selecionado para construir os 41, 8 Km da linha 3 do Metro de Riade, que fará parte do megaprojeto de seis linhas com um comprimento total de 176 Km que cruzará toda a cidade. O ANM é liderado pelo grupo de construção italiano Salini Impregilo e inclui como sócios: Larsen & Toubro (Índia), Nesma (Arábia Saudita), Ansaldo SST (Itália), Bombardier (Canadá), Idom (Espanha) e WorleyParsons (Austrália).

A nova Linha 3 é a secção mais longa do gigantesco projeto da nova rede de metro da capital do Reino da Arábia Saudita.

É composta por 22 estações (incluindo as icónicas Downtown Station e Western Station), 2 áreas de oficina/garagens e 6 estacionamentos.

A linha 3 vai de oeste (perto da autoestrada Jeddah) até leste (perto do Acampamento da Guarda Nacional Khashm El Aam).

A linha consiste em

  • 25,8 Km de secções elevadas (viadutos) com 10 estações elevadas (incluindo a icónica Estação Ocidental).
  • 11 Km de secções subterrâneas com 8 estações subterrâneas (incluindo a icónica Estação Central que presta serviço a duas linhas).
  • 4,8 Km de secções de nível com 4 estações à superfície (incluindo uma estação de transbordo).
Renderizado de la Estación Occidental

Uma das tarefas mais habituais dos topógrafos consiste na execução de todo o tipo de verificações, adaptações e modificações de obras, que se facultam posteriormente ao Gabinete Técnico, mas o Departamento de Topografia participa nos processos de controlo de qualidade, elaboração de medições e certificações, etc., além de no seguimento diário da execução.

Por este motivo, assumimos aqui parte da responsabilidade técnica, desde revisão da geometria até proposta de modificações do projeto, que devem ser aprovadas pelo projetista, e funcionamos como ponte entre a própria construção e o gabinete técnico.

Nesta obra estamos a utilizar vários produtos da APLITOP, tanto o MDT como as aplicações de túneis TcpTunnel e TcpScancyr.

Eixos da infraestrutura

Com o MDT apoiamos o gabinete técnico, especialmente no que está relacionado com o traçado do túnel, passagens e outros elementos construtivos.

A principal dificuldade que pudemos resolver está relacionada com os eixos. O projetista entregou-nos um eixo da infraestrutura e outro para cada via da linha, pelo que ao todo são 3 eixos, em formatos CAD e LandXML. Uma das exigências do cliente era que na secção-tipo a diferença de cota entre eles fosse mínima (inferior a 5mm). O MDT permitiu o cálculo dos 3 eixos nos 43 km a cada meio metro, resultando um total de mais de 258.000 pontos, para verificarmos se satisfazemos os requisitos do cliente, e efetuarmos ajustes onde foi necessário.

Os dados são partilhados com o Gabinete Técnico para o seu trabalho diário e, o que é mais importante, para os introduzir nos sistemas de guiamento da tuneladora.

Além disso, modelámos a infraestrutura em 3D e em particular os túneis, criando gráficos de desvios para garantirmos o cumprimento das tolerâncias exigidas.

Atualmente estamos a usar o programa para extrair os dados de execução da obra, efetuar cubicagens, modificações do traçado, exportação para KMZ para int

egração no GIS, Google Earth, etc.

Julián Alonso y Óscar del Campo en la Oficina Técnica

Construção do túnel

O processo em geral pode ser dividido em três blocos do ponto de vista topográfico: a preparação, o seguimento da execução e monitorização, e a parte dos As-built e a criação de perfis, gráficos de desvio, etc.

Para a fase de preparação, o MDT foi a ferramenta básica na hora de mecanizar o traçado, as sequências de anéis e criar os ficheiros para a TBM e para o software das estações totais.

O processo de execução, o módulo de topografia do MDT oferece uma rotina de cálculo de poligonais, que utilizávamos como "modo de verificação" através de um meio de cálculo alternativo ao habitual (Microsurvey Starnet). Além disso, através do TcpTunnel CAD, importando os dados recolhidos no terreno com Leica RoadRunner, foram sendo efetuadas verificações de execução e algumas tarefas de monitorização.

Para a última etapa, contamos com uma multiestação Leica TS-50, com a qual podemos efetuar uma digitalização do túnel, importando os dados diretamente com o TcpScancyr, sem necessidade de qualquer tipo de conversão. Com esta aplicação podemos criar, além disso, mapas de inspeção da obra e ortoimagens, relatórios de superfícies e volumes ou desvio do eixo, animações em vídeo, etc. Desta forma, além do típico perfilómetro e da criação de perfis, que resolvem o problema geométrico básico da execução no cumprimento das tolerâncias estabelecidas, foi possível criar uma série de documentos gráficos mais atrativos para o cliente e bastante intuitivos e fáceis de compreender e utilizar.

Julián Alonso, Óscar del Campo y David Vincent frente al túnel
TcpMDT Standard
TcpMDT Standard

Levantamentos, modelo digital do terreno, curvas de nível, perfis e volumes

TcpTunnel CAD
TcpTunnel CAD

Pós-processamento de dados de túneis

TcpScancyr
Tcp Scancyr

Secções de túneis a partir de scanner 3D.

O software da APLITOP provou que é uma solução muito eficaz para criar rapidamente dados úteis para os operadores de topografia, de forma que são sempre produtivos. Além disso, usamos estes programas para o controlo da obra com levantamentos, previsões e controlos geométricos, assim como para apoiar o gabinete técnico, especialmente no traçado do túnel.

Por último, deve-se destacar que é um software económico, fácil de usar e que cobre 80 por cento do trabalho.

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